Lembrando a realidade diária das desapropriações para as grandes obras na vida da população da cidade do Rio de Janeiro...
Todos, do grande ao pequeno, ocupam espaços públicos, de uso do povo, áreas de lazer ou de trânsito de pedestres, sendo apropriados privadamente, ou pelo próprio poder público.
Lá na ponta do alto, a empresa do 8º homem mais rico do Brasil, luta para privatizar, para explorar economicamente (como foi dito, com clareza, ontem, em Audiência Pública no Ministério Público Federal), um hectare de terras dentro do Parque do Flamengo e, na outra ponta, algumas pessoas pobres (outras não tão pobres assim), lutam para privatizar, para fins de moradia, suas residências dentro da área do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.